Origens da visualização de informações em tópicos corporativos: uma arqueologia do paradigma de configuração gráfica em visualizações de dados (1979–1995)
DOI:
https://doi.org/10.51358/id.v21i2.1161Resumo
O presente trabalho busca evidenciar a origem do atual paradigma de configuração dos artefatos de visualização e da lógica de elaboração de gráficos (charts) e apresentações (slides) que surgiram com a revolução da computação pessoal. As primeiras ferramentas digitais desenvolvidas para a produção destes objetos da comunicação corporativa foram decisivas para o estabelecimento do raciocínio e fluxo de produção das visualizações até os dias atuais. Sabendo de antemão que a origem da visualização de dados é secularmente anterior à computação pessoal, parece estranho que ela se encontre hoje inteiramente sujeita a modelos e norteadores oriundos da computação. Através de uma investigação realizada com método arqueológico adaptado aos artefatos de design, é possível compreender a descontinuidade e as transformações abruptas ocorridas nas convenções e valores desta prática. Através deste dispositivo metodológico, com a análise do discurso produtivo e das ferramentas disponíveis neste período específico, torna-se possível explicar as mudanças que retiraram a confecção dos artefatos de visualização de um domínio da arte e/ou do design, sujeitados então à esfera corporativa potencializada pelo arsenal nascente das tecnologias da informação.
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