O processo de introdução de novas diretrizes aplicadas a medicamentos no México
DOI:
https://doi.org/10.51358/id.v5i3.60Palabras clave:
bulas, embalagens, medicamentos, design de informaçãoResumen
Este artigo descreve como se deu, no México, o processo de introdução de novas diretrizes aplicadas a bulas e embalagens de medicamentos, tendo como foco central o paciente. O artigo está dividido em quatro partes: 1) o processo de design da informação desenvolvido pelo Communication Research Institute (CRI - Instituto de Pesquisa em Comunicação) e aplicado a um analgésico infantil; 2) o seminário realizado junto a profissionais da indústria farmacêutica, autoridades de órgãos reguladores e designers que atuam em laboratórios a fim de convencê-los de que é possível trabalhar-se bulas de medicamentos de uma nova forma; 3) a adaptação das orientações criadas pelo CRIA ao caso do México; e 4) considerações finais.
Este artigo discorre também sobre a proposta de uma tabela de especificações, criada pelo Centro de Estudos Avançados em Design (CEAD), cujo conteúdo reúne informações gerais sobre bulas de medicamentos para uso do designer e que cobre todo o processo, desde a identificação correta do medicamento até sua utilização e eliminação. E, por fim, é feita uma análise crítica do processo de design da informação utilizado.
Como apresentar informações sobre medicamentos para as pessoas:
Na Europa, é obrigatório que cada medicamento venha acompanhado de um folheto informativo, normalmente colocado dentro da embalagem e feito de um papel fino, longo e impresso em sua totalidade, de forma densa.
Testes de legibilidade e questionários sobre o conteúdo dos folhetos atuais apontam o problema de ordem prática que estes apresentam: eles não atingem os níveis mínimos de eficiência desejada. Fato que, muito provavelmente, é causado pela existência de conflitos internos à legislação e regulamentação e pelo baixo nível de cooperação por parte dos acionistas envolvidos.
É a partir da experiência adquirida com o “processo de escrita-desenho-teste” de informações, combinada com um olhar crítico sobre as diretrizes atuais, que vemos sinais claros da necessidade de mais avanços. É preciso que se criem novas alternativas, definidas a partir da perspectiva do paciente, que sejam mais eficientes e que estejam relacionadas com o contexto.
Dentro do conjunto de circunstâncias legais atual, é pouco provável que se desenvolva bulas que “permitam que as pessoas tomem remédios de forma correta”. Designs alternativos serão classificados de “ilegais” e não serão permitidos para uso na prática. Tais alternativas, entretanto, são um ponto-chave na geração de debates entre os acionistas acerca da legislação, orientações e informações corretas sobre o medicamento para pacientes.
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