Diretrizes projetuais para sistemas de advertência em embalagens de alimentos ultraprocessados | Guidelines for Warning Labels on Ultra-processed Food Packaging
DOI:
https://doi.org/10.51358/id.v16i3.761Palavras-chave:
design, embalagem, alimentos ultraprocessados, selos advertivos, semiótica.Resumo
A ingestão exagerada de alimentos ultraprocessados pode ocasionar diferentes riscos para a saúde uma vez que muitas doenças foram relacionadas à uma dieta inadequada. Além de diminuir a qualidade de vida da população, um aumento endêmico na incidência dessas doenças vem onerando o sistema público de saúde e abrindo um debate sobre o impacto da inclusão desses alimentos nas dietas familiares. Órgãos ligados à saúde pública e à defesa dos consumidores têm buscado discutir com membros da indústria alimentícia novas normas de rotulagem específica para as embalagens de alimentos industrializados, buscando dar um maior acesso à informação nutricional ao consumidor e contribuindo para que ele possa tomar escolhas alimentares conscientes. Sabendo que diferentes soluções de selos nutricionais frontais já foram adotados internacionalmente em busca de advertir a população sobre a composição de determinados alimentos, o presente artigo procura fazer uma análise semiótica de três modelos de sistemas em vigência, avaliando as diferentes nuances que podem assumir as funções de advertir e informar o consumidor. As análises discursivas, segundo a semiótica de Julien Greimas (1968), buscam organizar e avaliar o conteúdo descritivos da enunciação dos selos, discorrendo sobre as diferentes formas de trabalhar a advertência nas embalagens de determinados alimentos industrializados.
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Ultra-processed food may cause different health issues since its excessive consumption indicate an endemic and progressive increase in the number of diseases linked to an inadequate diet. This scenario is reducing the quality of life and life expectancy of the population living in big cities and burdens the public health systems around the world. As trying to encourage healthier eating habits, public health bureaus have been insisting on reviewing food labeling laws in order to make consumers more aware of their diet. Different options of front-of-pack nutritional labels have been adopted worldwide in order to warn the population about the composition of certain foods. This article offers a semiotic analysis – according to the theories of Julien Greimas (1968) – of three models of front-of-pack warning labels already in use, evaluating the different forms of warming the consumer about the packaging information.
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